Conferência Donut:
(1)HorseRide 3 x 0 (8)Balboas
Foi a maior mamata da primeira rodada dos playoffs. O Balboas já podia se sentir sortudo de ir para os playoffs mesmo depois de uma temporada inteira sem o Monta Ellis, ir além disso era demais.
O HorseRide sentiu na pele como vale a pena ir bem na temporada regular. Afinal, teve o azar de perder Kevin Durant bem nesse momento decisivo mas contra um adversário bem mais fraco acabou não fazendo tanta diferença e o Rasual Butler deu conta do recado. Foram dois 6-1, nos jogos 1 e 3, e apenas no jogo 2 o Balboas deu uma canseira no time paulista com um apertado 4-3.
A zebra quase aconteceu porque Delonte West roubou 8 bolas e Kevin Martin acertou 5 bolas de 3, garantindo vitórias sozinhos nas duas categorias. Com a vitória também em turnovers o Balboas ficou a uma categoria de roubar um jogo. Acabou chegando perto em assistências, onde perdeu por 20 a 19, uma pena já que o líder do time em assistências, Chris Duhon, deu apenas 3.
(2) Waves 3 x 2 (7) Crazy
Se a série do HorseRide foi a mais tranquila, a do seu principal rival, o Waves, foi a mais emocionante.
O Waves entrava nos playoffs em baixa depois de um final de temporada irregular. Biendris e Millsap andavam em baixa, Turkoglu jogando irregularmente desde a saída de Nelson e muita responsabilidade nas costas do LeBron. Mas no fim deu tudo certo.
O Crazy jogou a série sem Manu Ginobili, o que, claro, fez muita diferença. Principalmente nos jogos em que seu reserva Daequan Cook teve contribuição nula.
Foi o caso do jogo 1, vencido por 4-3 pelo Waves. Cook não ajudou em nada em um jogo que o Crazy ficou a 4 rebotes ou dois tocos de vencer o jogo. Claro que mais que a falta do Ginobili, o que rendeu ao Waves a vitória foram os 42 pontos, 8 rebotes, 4 assistências, 1 roubo, 1 toco e 6 bolas de 3 do LeBron James.
No segundo jogo o Cook devolveu as 6 bolas de 3 do LeBron James e com 27 pontos liderou todo o time do Crazy para o empate na série. Mas foi um jogo fraco, o Crazy venceu em roubos com apenas 4.
O vai-e-vém seguiu nos próximos jogos com um 6-1 do Waves e outro 4-3 do Crazy, este com um salvador 4 a 3 em tocos que se tivesse sido um empate dava a vitória na série para o Waves. Graças a tocos de Dirk(2), Krstic e Nocioni, o Crazy ganhou o direito de levar a série para o jogo 5, o único jogo 5 da primeira rodada.
E esse jogo foi emocionante demais. Devido a um calendário um pouco diferente dos outros times, o Kings era sempre o último time a jogar e contribuir com os números, deixando o Nocioni como o último jogador a contribuir para a série. Quando ele foi jogar o confronto ainda estava muito próximo e toda a temporada dos dois times dependia de números do argentino.
A situação era a seguinte: o jogo ainda estava aberto em pontos (Waves vencia por 14), rebotes (Waves vencia por 4), roubos (Waves vencia por 3) e tocos (Waves vencia por 1). Em assistências o Waves já tinha vencido e o Crazy já tinha garantido as bolas de 3 e os turnovers.
Nos pontos o Nocioni fez o necessário, marcou 16 e passou por 2 o Waves. O Crazy então tinha 3 a 1 no jogo e só precisava garantir mais uma categoria. Não foi em roubos já que argentino não roubou nenhuma bola, 3 a 2. Poderia ser então em tocos ou rebotes. Nada de tocos, zerado e em rebotes apenas 3, deixando o jogo em um eletrizante 43 a 42 para o Waves, que com um 4 a 3 foi à segunda rodada dos playoffs.
(3) Junkheads 1 x 3 (6) Mixed
Preciso admitir que o Junkheads era a minha aposta para o título. Não tem o elenco do HorseRide ou o LeBron James mas o time é todo certinho. O trio Roy, Pierce e Granger é matador e no garrafão tem a versatilidade de McDyess, M. Gasol, Rasheed e Diaw. Um timaço.
Mas não foi o bastante para passar por outro timaço, o Mixed. Sem o Danny Granger, machucado, o Junkheads acabou parecendo vulnerável demais e a série acabou em quatro jogos, com direito a um sonoro 6 a 1 no jogo final.
O Mixed dominou os rebotes, vencendo 3 dos 4 jogos na categoria, assim como em roubos, onde curiosamente só perdeu no jogo quatro; foi o 1 do 6 a 1. Venceu também sempre nos turnovers. O Mixed é um time muito sólido, com contribuições em todas as categorias e em uma série de 5 jogos é capaz de punir severamente equipes com tantos altos e baixos como foi o caso do Junkheads.
(4) Papão 0 x 3 (5) Lighthalzen
Em teoria o duelo entre o cabeça de chave número 4 e o 5 deveria ser o mais disputado, mas não foi o caso.
O Lighthalzen foi para quadra usando pela primeira vez no time o armador Larry Hughes. O que pareceu uma aposta arriscada (ele poderia usar Kenyon Martin, por exemplo) acabou rendendo ótimos frutos. Ele foi bem nos três jogos da série o Papão foi varrido.
No primeiro jogo ainda tinha a desculpa da ausência do Nate Robinson, no terceiro a ausência do Maggete, mas o Wade jogou bem como sempre em todos os jogos e nem isso foi o bastante. Com placares de 4-2, 5-2 e 4-3 os jogos não foram uma lavada, mas nos detalhes sempre deu Campos sobre o Pará. No último jogo a vitória veio por um mísero rebote, 32 a 31 para o Lighthalzen e o Papão tinha a vantagem do empate.
Destaque para a média de 19 turnovers por jogo do Papão na série, assim não dá pra ganhar mesmo!
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